sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Love Somebody

Olá, meus shippers! Carol Black aqui com mais uma história de Lukarol!
A música que me inspirou foi Love Somebody do Maroon 5, mas acho que a história não tem basicamente nada em comum com a música. Só coloquei-a porque essa música é tipo o hino dos Shippers de Lukarol.
Espero que gostem!

~~ 
Luke sentou-se na Colina Meio Sangue e apoiou as costas em uma árvore. Não era a árvore de Thalia. Ele nunca se atreveria a aparecer ali novamente do que aconteceu no passado. Seu lugar de descanso tinha vista para o mar e o bonito pôr do sol.
I know your inside, you're feeling so hollow
Luke Castellan suspirou. Ele realmente se sentia muito mal. Vários bons semideuses tinham morrido por sua causa, Annabeth e Thalia não confiavam mais nele e a garota por quem seu coração batia quase não olhava na sua cara.
O Acampamento Meio Sangue o tinha recebido de braços abertos após a Segunda Guerra dos Titãs, mas Luke podia ver claramente que seus sorrisos eram falsos e que as pessoas que apertavam sua mão gostariam de queimá-lo vivo. Luke não as culpava, ele era um verdadeiro filho de górgona por tudo que tinha feito.
Ele ouviu o som de passos e soube que era ela, antes mesmo de ouvir sua doce voz.
- Luke Castellan, sua biscate oxigenada, trouxe as batatas fritas?
And it's a hard pill for you to swallow
Ela sentou-se ao seu lado enquanto Luke a entregava o pacote de batatas fritas. Caroline Stair não era uma garota que passava despercebida, nunca tinha deixado os pensamentos de Luke desde o primeiro dia em que se conheceram (Caroline quase acertou uma flecha no olho de Luke).
Lembrar-se do dia que se conheceram foi um tanto melancólico. Tinha sido há tantos anos atrás. Eles tinham quatorze anos, agora tinham vinte e poucos anos. Quando o tempo tinha passado tão rápido?
Desde que Caroline salvara sua vida no Olimpo durante a revolta dos titãs algumas semanas atrás, ela não dirigia nem uma só palavra a ele. Luke só conseguiu que ela se encontrasse com ele hoje porque ofereceu batata frita.
Luke olhou de canto para Caroline. Ela comia alegremente as batatas fritas enquanto olhava para o pôr do sol. O filho de Hermes inspirou fundo, tentando arrumar coragem para tentar falar.
- Caroline?
- Sim? – ela perguntou engolindo as batatas.
- Eu... – Luke coçou a nuca – Ér... Você...
- Diga logo – mandou Carol impaciente.
- Você está me ignorando?
Carol parou e o encarou descrente. Que olhos bonitos, pensou Luke.
But if I fall for you
I'll never recover
- Não estou te ignorando, otário – ela respondeu com toda a sua educação. Caroline recostou-se na árvore e os ombros da filha de Apolo e do filho de Hermes se tocaram.
- Mas... – Luke balançou a cabeça – Droga, Caroline. Porque nunca deixa as coisas mais fáceis para mim?
Ela riu e jogou o cabelo ruivo para trás do ombro.
- Acostume-se, Cicatriz – disse Carol – Eu nunca vou deixar as coisas mais fáceis para você.
If I fall for you
I'll never be the same
Luke riu e Carol o acompanhou. Eles ficaram em silêncio por um momento, ela abraçou suas próprias pernas.
Estava na hora, Luke sentiu isso em seu estomago. Mas sua garganta estava seca e as mãos estavam molhadas com suor. Ele as enxugou na calça e pigarreou.
- Então, eu queria te perguntar uma coisa – Luke disse – Mas jure pelo Estige que não vai rir nem me bater.
- Não vou prometer nada.
- Prometa!
Ela revirou os olhos.
- Prometo pelo Estige e blábláblá... – trovões soaram.
- Caroline, você... – ele respirou fundo – Você quer namorar comigo?
Caroline ficou sem expressão. Luke temeu que ela fosse quebrar o juramento e iria espancá-lo até a morte, e quando Hades surgisse dizendo que ela quebrara um juramento sagrado, Caroline espancaria Hades também. Ela era bem capaz disso.
I really wanna love somebody
I really wanna dance the night away
I know we're only half way there
But you can take me all the way
You can take me all the way
I really wanna touch somebody
I think about you every single day
I know we're only half way there
But you can take me all the way
You can take me all the way
- Luke – Caroline disse seu nome como se fosse uma coisa terrivelmente séria – Nós... Não podemos.
- Eu sou um traidor, eu sei – Luke fez um gesto de desprezo com a mão – Mas a culpa é sua!
- Minha?! – Caroline levantou-se estupefata.
- É! Se você não fosse tão legal, ou tão bonita, ou nem tão talentosa, talvez eu não gostasse de você! – Luke exclamou também ficando de pé. Agora ele estava bravo. Porque Caroline não podia ser simplesmente normal? Ela só tinha que dizer “Sim, Luke, quero namorar com você” ou “Não, Luke, você é um otário”. Seria tão difícil assim? – Se você não fosse tão… Tão… Tão…
- Tão?
- TÃO RUIVA! – Luke gritou – DROGA, CAROLINE, SEU CABELO RUIVO É DEMAIS!
Caroline o encarou como se ele tivesse drogado. Luke tinha total certeza que ela ia jogá-lo para os tubarões, mas ela simplesmente puxou a frente de sua camiseta e deu-lhe um beijo. Foi como quando Luke mergulhou no Estige, pensou que estivesse se dissolvendo.
Luke encostou Caroline contra uma das árvores e Carol abraçou seu pescoço. Tudo estava perfeito. Nada poderia estragar aquele momento, e nada...
- Sua vadia, pare de me empurrar! – ouviram o sussurro irritado. Caroline e Luke se separaram ofegantes.
- Você que está na minha frente! – respondeu outra voz.
- Calem a boca – mandou outra voz – Quero continuar vendo os dois se agarrando, que droga!
Caroline fechou os punhos e disse furiosa:
- Saiam detrás desse arbusto antes que eu as mate.
Três garotas surgiram das árvores. Claro que Luke as conhecia. Eram Carollyn Black, a filha de Hécate, Mari Guimaraens, a filha de Atena, e Debby Abadeer, a filha de Poseidon.
- Oi – acenou Carollyn com um sorriso sem graça – Podem continuar se agarrando. Se foram tirar suas roupas, nos avisem. Precisamos filmar para vender ao Chalé 11.
- Eu sou do Chalé 11! – exclamou Luke.
- Seus irmãos são pervertidos – disse Debby dando de ombros.
- Nós nunca estivemos aqui – Mari voltou a tentar se esconder nas sombras da árvore, mas Caroline avançou e segurou Mari e Carollyn pelas orelhas, fazendo ambas soltarem um “Ai!”. Debby saiu correndo gritando “QUEM SHIPPA E CORRE PODE SHIPPAR OUTRO DIA!”.
- Vou fazê-las sofrer – prometeu Caroline – Vou jogá-las no Chalé de Afrodite para serem usadas como manequim!
- Tudo por Lukarol! – gritou Carollyn. A filha de Apolo puxou sua orelha e ela soltou um palavrão em grego. Talvez seja melhor eu não traduzir.
Caroline saiu arrastando as duas.
- Espera, Caroline! – Luke disse – Eu... Você não respondeu a minha pergunta.
A ruiva o olhou e soltou as duas garotas. Elas saíram correndo dando gritos de guerra como “LUKAROL!” e “NUTELLA!”.
- Eu te encontro aqui daqui a meia hora, não se atrase – Caroline disse colocando as mãos na cintura – E sobre a sua pergunta, Castellan, eu aceito. Mas quero mais batatas fritas.
- Todas as batatas fritas do mundo por você, meu amor – Luke fez uma reverência teatral.
Aparentemente, aquilo fora romântico, porque Caroline corou tanto que suas sobrancelhas vermelhas quase sumiram. Ela saiu andando pela floresta atrás de suas amigas retardadas, deixando Luke sozinho e com o coração quase saltando do seu peito de tanta felicidade.
Agora Luke tinha o que fazer. Ele precisava ir se arrumar. Tinha um encontro com uma ruiva.
 (Eu ia escolher só um desses gifs, mas eles são tão awn! Lukarol é vida)
~~
Gostaram? Bem, provavelmente nós sofreremos ataques da R (longa história), mas como eu já disse: TUDO POR LUKAROL!
Até a próxima, shippers!

sábado, 31 de agosto de 2013

Amores Lendários e Mais Filhos que os Weasley

Olá, shippers! A Carol mais diva desse blog chegou com mais uma postagem cheia de gifs e shipps!
Vocês já ouviram falar da nossa Guerra dos Shipps graças a Debby, mas agora vou dar mais alguns detalhes. Nós agora escrevemos histórias de amor entre as figuras importantes das casas. E adivinha? A CASA STAIR E A CASA CASTELLAN SE AMAM! UH!
Bem, minha história é bem curtinha na verdade... Mas é um shipp e isso é o que importa.
~~
Quando o carismático Rei Batata da Casa Stair, morreu, seu filho Glitteroso Stair assumiu o trono. Era um rei muito simpático, que sempre ajudava seus súditos. Um dia, sua Mão, Derp da Casa Black, sugeriu que Glitteroso tinha que se casar. Como Derp já havia se casado com a donzela mais bonita dos reinos, Asgard Laufeyson, Glitteroso não tinha nenhuma opção.
Numa viagem a Jardim do Recalque (Porque, infelizmente, o rei tinha que viajar para lugares assim), Glitteroso se apaixonou por Oxigenada Castellan. Mas, infelizmente, Oxigenada havia sido prometida a Raio Grace.
Glitteroso e Oxigenada se amavam muito, mas não puderam ficar juntos. Mas, reza a lenda, que as últimas palavras de Glitteroso foram "Pelo menos, na morte estarei com a minha querida Oxigenada."
Até hoje, as Casas Stair e Castellan se amam em segredo. Atualmente, o amor é de Caroline Stair e Luke Castellan. Haverá um dia em que os Stair confessarão seu amor pelos Castellan e, bem....
~~
E sobre a mentirosa afirmação entre mim e o Draco, só peço que não acreditem nas palavras daquelas loucas. Me shippem com o Loki, Jack Frost, Legolas, Jon Snow... Enfim, qualquer um menos aquela coisa que chamamos de Draco Malfoy.
Ah, talvez eu também deva informar sobre nossos filhos. A Caroline tem uma maternidade inteira só de crianças. Vamos apresentando:
Hope Valdez, filha da Debby com Leo Valdez

Howard Pevensie, filho da Caroline com Peter Pevensie.
Alyssa Castellan, a filha mais velha da Caroline com Luke Castellan
Ginger Goode, filha da Caroline com Sam Goode.
Ethan Castellan, o filho caçula da Caroline com o Luke

May Castellan II, filha do meio da Caroline com o Luke (Minha nossa! Eita mulher que gosta de ter filhos!)

Dalila Di Angelo, filha da Mari com Nico Di Angelo, irmã gêmea da Katelyn.
Katelyn Di Angelo, filha da Mari com o Nico, irmã gêmea da Dalila.
E, finalmente, as crianças mais lindas e divas de todas: As minhas!
Scorpius Malfoy, irmã gêmeo da Catherine e meu filho com o... Malfoy. O nome disso é flor de lótus, pessoal.
Catherine Malfoy, minha filha com a doninha oxigenada, irmã gêmea do Scorpius.

E a última criança: Shelley Laufeyson, minha filha com o Loki! Ela, definitivamente, não foi fruto de flor de lótus.
Bem, é isso. O que acharam das crianças da Irmandade dos Shippers?
Até uma próxima postagem!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Save Me

Olá, pequenos shippers! Carol B. aqui!
Bem, vocês já leram algumas fics Dracol. Um absurdo. Minha própria alidada na guerra dos shippes fez uma fic Dracol!
Pequena explicação: Eu prefiro o Loki. Mas alguém me shippa com ele? Claro que não.
Mas como não contavam com a minha astúcia, eu fiz uma one-short Lukarol! HÁ! Luke Castellan + Caroline = Perfeição. A música que eu usei de inspiração foi Save Me, da banda Hanson.
(Yeah, a one não tem capa porque eu tenho preguiça. Mas pensem em algo muito fofo, obrigada)
~~
SAVE ME 
Caroline entrou correndo no salão do Empire State. A guerra fora ganha, Cronos voltara para o Tártaro e o Olimpo fora salvo. Todos comemoravam. Menos ela, ela não podia perdê-lo. Ela ignorou todos a sua volta, entrou no elevador e apertou o botão do sexcentésimo andar com tanta força que quase o quebrou.
Loving you like I never have before 
I'm needing you just to open up that door 
If begging you might somehow turn the tides
Caroline Stair só podia estar louca. Quer dizer, ele era um traidor! Quase destruiu o Olimpo e causou uma guerra que matou várias pessoas! Mas... Pelos deuses, ela só pensava no seu idiota.
Lembrou-se de quando ele chegou ao acampamento. Chovia e trovejava quando Luke Castellan surgiu no Acampamento Meio Sangue gritando por ajuda enquanto carregava uma Annabeth quase inconsciente. Ele tinha quatorze anos, Carol tinha treze. Caroline observara tudo da janela do Chalé 7. Quíron levara os dois para a Casa Grande.
No dia seguinte, Quíron mandara Caroline mostrar o acampamento para Luke. Durante todo o passeio, o filho de Hermes olhava melancólico para uma árvore, um pinheiro que Carol nunca havia visto.
- De onde surgiu aquela árvore? – ela perguntou franzindo a testa.
- Ela surgiu ontem à noite – Luke suspirou – É Thalia, ela era minha amiga.
- E ela era vegetariana para virar uma planta?
Luke a olhou descrente.
- Você é sempre assim tão insensível?
- Na maior parte das vezes – Carol deu de ombros.
Semanas depois, eles já eram amigos inseparáveis. Annabeth também estava com eles, mas a verdadeira amizade estava entre Luke e Caroline. Seus irmãos filhos de Apolo sempre brincavam dizendo que um dia os dois iam se casar. Esses filhos de Apolo passaram meses na enfermaria por causa da brincadeira.
Than tell me too I've got to get this off my mind 
Carol foi arrastada para fora de seus pensamentos quando as portas do elevador finalmente se abriram. Correu o máximo que suas pernas conseguiam em direção à sala dos tronos olimpianos. Ignorou os outros filhos de Apolo que a chamavam, sua mente só tinha um pensamento: Chegar a sala dos tronos.
Caroline entrou pelas portas abertas e gritou:
- LUKE!
I never thought I'd be speaking these words 
I never thought I'd need to say
Luke Castellan estava lá, com o rosto pálido e a lateral do corpo banhada em sangue. Caroline correu até lá, empurrou Percy e Annabeth para fora de seu caminho e ajoelhou-se ao lado de Luke. Percorreu sua cicatriz com o dedo e ele resmungou fracamente.
- Não toque na minha cicatriz.
Ela sorriu. Luke abriu levemente os olhos e encarou a garota ruiva. O filho de Hermes pensou que ela nunca estivera tão bonita quanto naquele momento, com o rosto todo sujo com sangue e poeira e os cabelos vivos como o fogo.
- Luke – Caroline sussurrou – Eu... Você não vai morrer.
Luke deu um sorriso triste, mas sentiu uma dor horrível no ponto onde se esfaqueara para deter Cronos. Ele inspirou pesadamente e tossiu um pouco de sangue.
- Luke – Carol se aproximou de Luke e tocou sua bochecha delicadamente – Eu só tenho uma coisa para te dizer.
- O que? – sussurrou Luke, esperando não morrer antes de ouvir a voz de Caroline.
Another day alone is more than I can take 
- Luke Castellan, você... – Carol respirou fundo e olhou profundamente nos olhos – Você me deve quinze dracmas.
Luke a encarou descrente. Grover, largado em um lado da sala, a encarou descrente. Percy a encarou descrente. Annabeth a encarou descrente. Ou seja, o mundo a encarou descrente.
- O que?! - exclamou Annabeth – Ele está morrendo e você veio cobrar malditos dracmas?!
- Dracmas são importantes! – exclamou Caroline revoltada.
- Carol – Luke agarrou sua mão e a filha de Apolo quase se afastou com medo de pegar recalque – Você... É filha de Apolo. Me salve e... – o ar faltou-lhe nos pulmões – E... Eu pagarei os quinze dracmas.
Won't you save me? 
Saving is what I need 
I just wanna be by your side 
Won't you save me? 
Caroline deu de ombros. Uma vida por quinze dracmas? Tudo bem. Se o salvasse, talvez pudesse conseguir mais dracmas depois. A ruiva pousou sua mão sobre o corte nas costelas de Luke e murmurou um hino a Apolo. O filho de Hermes mordeu a parte interior de sua bochecha quando sentiu a pele fechando-se e a hemorragia estancando-se.
Annabeth soluçou de felicidade. Percy rolou os olhos. Grover murmurou algo sobre estar com fome. Luke sentou-se com dificuldade e segurou a mão de Caroline com força.
- Obrigado – ele disse olhando profundamente em seus olhos. Cinza encarando o castanho.
- Tanto faz – Caroline deu um risinho nervoso e afastou sua mão, ela levantou-se e tirou o pó do jeans – Estou com fome. Salvar o mundo foi trabalhoso. Quem quer ir ao McDonalds?
Os deuses chegaram alguns minutos depois, mas encontraram somente Percy, Annabeth e Grover sentados no chão conversando sobre possíveis nomes para as futuras crianças de Luke e Caroline. Alyssa era o nome mais votado.
Luke e Caroline? Bem, os dois estavam lanchando no McDonalds abandonado do Olimpo.
- Então... – Luke tomou um gole da sua Coke Diet – Devo dizer que, bem, eu não tenho quinze dracmas.
Caroline revirou os olhos enquanto mastigava seu hambúrguer. Engoliu e disse:
- Eu devia te matar e, dessa vez, não vou te salvar.
- Não faria isso – Luke piscou – Você me ama.
- Não se iluda, Castellan.
- Só disse a verdade, Escada.
Caroline tirou uma escova de cabelos de plástico azul de sua bolsa e apontou para Luke, ele arregalou os olhos.
- A escova!
- Não me provoque, eu tenho a escova e sei usá-la – a ruiva estreitou os olhos enquanto guardava a escova.
Luke começou a rir, Caroline o seguiu. Aquilo era irreal. Caroline fitou feliz o filho de Hermes enquanto ele molhava as batatas fritas com ketchup. A forma como sua cicatriz mexia quando ele sorria, como seus olhos brilhavam quando contava uma piada, sua voz maliciosa... Luke Castellan era imperfeitamente perfeito para ela.
Caroline abaixou os olhos para o seu lanche e notou.
- Não ganhamos o brinde – falou.
- O brinde está aqui – disse Luke apontando para si mesmo.
A ruiva levantou as sobrancelhas. Achou melhor não falar nada. Luke, com uma velocidade considerável, inclinou-se na mesa e deu-lhe um beijo. Caroline queria dar-lhe um tapa na cara, mas correspondeu ao beijo.
Comemorar um pós-guerra com o traidor em um McDonalds abandonado. Muito comum.
Assim que se afastaram, Luke sorriu e tirou uma mecha de cabelo vermelho da frente dos olhos de Caroline.
- Sério, Carol, você está mais vermelha que o Chalé de Ares – ele disse.
Ela deu-lhe um tapa no braço e fez uma careta. Luke sorriu ainda mais e Carol não pode evitar sorrir. Aquele sorriso era tudo o que precisava. Era o que sempre precisou.
~~
Ficou bom? Ficou ruim? Digam nos comentários e shippem Lukarol ~joga confete laranja para cima~ Até, shippers!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Chasing Pavements


Hey, shippers!

Obviamente, eu me inspirei em uma música, da Adele (uma das únicas que eu gosto muito dela), então se quiserem ouvir deixarei o link aqui.

Fiz o possível pra ficar fofo e, como a música é meio triste, aquilo de um casal que parece que não vai ficar junto, mas ficará, no fim das contas.

Espero que gostem!

P.S.: Carol P, não me mate, eu tive essa ideia e não podia desperdiçar a one.

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Chasing Pavements


















De longe, eu observava Malfoy e Maçã O'Apple conversarem enquanto caminhavam pela borda do lago. Deuses, como eu queria que a lula gigante engolisse aqueles dois. Pelo menos não teria que ver esses dois nesse mel todos os dias.

Era uma tarde de sexta-feira, em um horário livre. Estava no meu quarto ano em Hogwarts.

I've made up my mind
Don't need to think it over
If I'm wrong I am right
Don't need to look no further
This ain't lust
I know this is love but

Mas, infelizmente sou filha de Hécate, não Poseidon. Será que a lula me obedece se eu prometer que o gosto daquele oxigenado não é tão ruim assim...?

Admito, eu amo ele. Nunca, em um milhão de anos, vou dizer isso em voz alta, mas amo a Doninha.
Não sei como Hades consegui sentir isso por aquele bicha, mas sinto.

If I tell the world
I'll never say enough
'Cause it was not said to you
And that's exactly what I need to do
If I'm in love with you

Eu lembro de todas as vezes de que xinguei aquele idiota e quase o joguei da Torre Norte. De cada vez que ele disse que o pai, biscate pessoal do Voldy, ficaria sabendo de algo(e acredite, foram muitas), e de todas as aulas de Poções que tive que fazer dupla com esse embestado(e quando por pouco não consegui o enganar ao colocar um poco de uma poção do Morto-Vivo em seu suco de abóbora no primeiro ano. Bons tempos.).

Todas as trilhões de vezes que quase corei quando a maldita da Stair me avisava que ele estava vindo pelo corredor, me jogava para ele ou simplesmente dizia que Dracol existe.

Bufo ao me lembrar da minha nem tão querida nessas horas amiga ruiva e volto a observar o céu nublado. Parecia que Zeus tinha feito um pacto com Afrodite e estava brincando com a minha cara, as nuvens tinham o mesmo tom dos olhos de Draco.

Should I give up
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere
Or would it be a waste?
Even if I knew my place
Should I leave it there?
Should I give up,
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere

Eu devia contar a ele, uma hora vai acabar descobrindo... Ou deixo o maldito com a Maçã e dou um pote de gel de cabelo a eles de presente de casamento?

Não, acho que um Avada em cada um é um presente mais apropriado. Vou dar também um Crucios de brinde, porque sou uma pessoa generosa.

- Carol! - Acordei da minha linda fantasia em que estrangulava os dois com um taco de golfe e um cupcake com a voz de Maçã me chamando simpaticamente.

Odeio simpatia, principalmente quando vinda de uma fruta.

- Maçã. - Disse secamente, enquanto sentia o olhar da Doninha sobre mim. - Doninha.

- Black. - Ele me cumprimentou com um aceno de cabeça, sem tirar os olhos de mim.

Atrás deles, no outro lado do lago, vi Mari, Ally, Carol, Debby e Sammy, que olharam para mim como se tivessem um plano para que eu conversasse com Draco.

Mas, para isso elas precisariam afastar Maçã, e... Elas não vão fazer isso.

Olho novamente, mas as malditas já haviam saído. É nessas horas que odeio o fato de Ally ser filha de Hades e poder viajar pelas sombras.

- Hey, Maçã! [Não, não quis que parecesse os vídeos daquela laranja esquisita, mas...] - Ouvi Mari chamar a fruta maldita. - Posso falar com você por um minuto?

- Claro! - As duas foram e fiquei sozinha com o Malfoy. Suspirei, elas iriam mesmo fazer de tudo para que eu falasse com esse desembestado. Mas era inútil.

I'd build myself up
And fly around in circles
Wait then as my heart drops
And my back begins to tingle
Finally could this be it?

- Então... - Começou Draco. - Quer dar uma caminhada?

Dou de ombros.

- Não tenho nada melhor pra fazer mesmo... - E começo a andar com Draco ao meu lado, os dois quietos.
Um tempo depois, quando estávamos perto da Floresta Proibida, Draco respira fundo e para na minha frente. Arqueio uma sombrancelha.

- Algum problema, Malfoy?

- Sim, Carollyn. Tem um problema. Eu estou cansado disso!

- Disso o quê, Doninha? Você enlouqueceu?!

- Não. - Ele suspira. - Sabe, às vezes acho que você é tão lerda quanto o Weasley, Black.

- Obrigada pelo elogio. - Reviro os olhos. - Algo mais que queira dizer em seu ataque de bicha no cio?

- Eu te amo, Carol. 

Fiquei paralisada. Como assim ele me amava? 

- Eu... - Um raio corta o céu, me interrompendo, seguido de chuva.

Should I give up
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere
Or would it be a waste?
Even if I knew my place should I leave it there?
Should I give up,
Or should I just keep chasing pavements?
Even if it leads nowhere

Ele coloca a capa sobre nós dois, tentando nos proteger dela, sem sucesso. Novamente olhei nos olhos de Draco, azul no cinza, enquanto ele abaixava a capa e se aproximava de mim, segurando minha cintura e aproximando seu rosto do meu lentamente.

Quando estavamos a uns 6 centímetros de distância um do outro, tomo a iniciativa e o beijo, e ficamos bastante tempo assim, pouco nos importando se pegaríamos um resfriado depois.

O que importava agora para cada um de nós era o outro, e eu tinha certeza de que seria sempre assim.
Não havia sido uma busca inútil, no final das contas.

Algumas one Dracol

De boa na lagoa, amores e amoras? Daqui a Carol S, a ruiva fabulosa e a diva do blog!
Bem, hoje eu decidi postar algumas ones de Dracol que tenho feito ao longo do tempo, e uma inédita nunca antes publicada/lida.
As ones são mini-histórias que nós fazemos para espalhar mensagens de amor no fandom e, principalmente, espalhar os grandes shippes pelo mundo. Muitas delas são fofas o suficiente para deixar o cocó purpurinado de um unicórnio se roendo de inveja de as ones serem mais fofas que ele.
Bem, vamos começar com uma das minhas primeiras ones: Demons in Snow, que, pessoalmente, é a minha favorita!
Demons in Snow

Carollyn Black correu do salão de Hogwarts para os campos. A música estava tão alta que se podia ouvir ao lado do Lago Negro.
A sonserina se sentou numa pedra plana e começou a jogar pedrinhas na Lula. Parou quando notou uma segunda Lula, que devia ter vindo de outro lago. Carollyn descobrira à pouco tempo que um afluente do rio que alimentava o lago dava para uma lagoa profunda fora de Hogwarts. 
- ATÉ VOCÊ ACHOU ALGUÉM PARA PARTILHAR A NOITE, LULA?! - A sonserina pegou uma pedra e a jogou no lago.
- Carollyn? - Perguntou Draco, se aproximando.
- Vá embora! - A voz da filha de Hécate parecia meio embargada, como se estivesse tentando engolir alguma coisa.
- Você está chorando? - Perguntou o loiro, sem se sentar ( porque bicha louca não pode sujar a roupa ). - Carollyn Black, chorando? Quer que eu leve você para dentro ou...
- EU QUERO QUE VOCÊ VÁ EMBORA! - Carollyn pegou uma mão cheia de neve do chão e a jogou nele.
Draco baixou os olhos.
A memória da primeira vez que vira Carollyn usando um vestido ( branco como a neve a pele pálida da garota ), naquela noite, descendo a escada dos dormitórios femininos e lhe sorrira... Estava marcada a ferros no cérebro do sonserino.
- Peço desculpa! - Sussurrou. - Eu não sabia que...
- Não sabia que estava acompanhado? 
- Não, é que ela... ela é tão...
Carollyn se levantou subitamente, jogando neve com a saia do vestido para todos os lados e Draco conseguiu ver as lágrimas, perfeitamente esféricas, escorrendo do queixo.
- ELA É UMA MAÇÃ, DRACO!
Draco desviou os olhos.
Outra imagem no seu cérebro: Maçã se aproximando, brilhando sobre a luz do salão, parecendo que trajava fogo grego verde-
« - Oi, Draco. - Falara ela, desfilando na pista de dança. - Veio sem par?
Draco lançou o olhar para Carollyn, que estava distraída pegando cerveja amanteigada para os dois.
- Na verdade...
Mas Maçã puxara ele para a pista de dança e começara a dançar. Carollyn ainda se debatia para abrir as cervejas, mas se viraria a qualque rmomen...
- AH! - O grito, seguido pelo barulho das garrafas partindo.
Alguns estudantes pararam de dançar para verem a semideusa correr do salão gritando sobre uma doninha traidora e nojenta.
Adivinham que semideusa foi?»
Músicas trouxas começavam a tocar no castelo e até os meio-sangues e os sonserinos começaram a dançar, lá dentro.
Pelas janelas, ele viu Maçã observando os dois.
Com um sobressalto, se lembrou que não tinham dançado os dois juntos naquela noite.
- Quer dançar?
A sonserina fungou e pensou um pouco.
Entretanto, tinham começado as primeiras notas de uma música que Draco não conhecia:
When the days are cold
And the cards all fold
And the saint we see
All made of gold

- Demons. - Falou Carollyn. - Dos Imagine Dragons.
Draco mostrou um olhar de incentivo e ela pegou a mão estendida do loiro.
Começaram a dançar lentamente ao som da música, o melhor que podiam com a neve entre seus pés e com o puro-sangue sem conhecer a música.
When your dreams all fail
And the ones we hail are
The worst, of all
And the blood's run stale

Os dois sonserinos giraram mais uma vez, se afastando lentamente do lago, mas sem entrar no salão.
O vento gelado de inverno fez seus cabelos dançar no ar ligeiros segundos.
I wanna hide the truth
I wanna shelter you
But with the beast inside
There's nowhere we can hide

Encostados, a música parecia ser ouvida debaixo de água. Apenas os olhos azuis eram importantes para Draco, tal como apenas os olhos cinzentos eram relevantes para Carollyn.
No matter what we breat
We still are made of greed
This is my kingdom come
This is my kingdom come

Com uma pirueta, os últimos centímetros entre os dois foram transpostos e ficaram dançando com as testas encostadas.
As respirações de ambos se tornaram uma só e já não sentiam frio, nos braços um do outro.
When you feel my heat
Look into my eyes
It's where my demons hide
It's where my demons hide

Os lábios de ambos se encontraram a meros milímetros, mas pareciam estar a metros de distância. O tempo passava lentamente, e apenas os acordes e as vozes na música convenciam ambos que o tempo não tinha parado.
Don't get to close
It's dark inside
It's where my demons hide
It's where my demons hide

Carollyn apenas se lembrava de sentir o leve sabor de menta na boca antes de fechar os olhos e continuar dançando lentamente.
Mais flocos de neve começaram a cair ficando presos em seus cabelos e rasparem, ocasionalmente, em seus narizes.
( When the ) curtain's call
Is the last of all
When te lights fade out
All the sinners crawl

Qualquer réstia de frio no corpo dos dois sonserinos restava agora. Eram um só, envoltos num abraço e num beijo.
So they dug you're grave
And the masquerade
Will come calling out
At the mess you've made

Começaram se afastando muito lentamente, como que envoltos por mel, e ficaram simplesmente ali, com a música tocando.
O resto da letra foi perdida em beijos e carícias e, quando começou uma música mais agitada, se afastaram.
- Eu... vou para meu... - Começou a morena.
- Oh... Eu vou procurar... Goyle e... - Gaguejou Draco.
- É.
- Legal.
Correram para o castelo, com a garota num avanço enorme para não se cruzar com ele no Salão Comunal.
Mas, sentada numa poltrona verde do Salão Comunal, Carollyn sorriu.
Quem precisava do Baile de Inverno?
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Gostaram? Bem, então se alegrem porque vamos receber outro dos meus trabalhos mais fofos, inspirado na música da Taylor Swift para os Hunger Games: Safe and Sound!
Safe and Sound
Céu cinza. Nuvens cinza. Olhos cinza.
Carollyn Black fitava Draco Malfoy, perdidos e encostados numa árvore.
Era irracional. Era tão diferente da pessoa que ela era. Gostava de manter sua imagem de durona, para ninguém andar escavando as memórias do orfanato onde vivera até aos 11 anos, dos borrões que eram seu pai a abandonando nos degraus de uma igreja... de tudo o que ela passara.
Não podia se mostrar insegura como se sentira. Não podia mostrar uma ponta de ciúmes pela perfeição na vida de Draco: pai, mãe, lar estável, sem monstros ou outras coisas.
Carollyn Black nunca admitia muita coisa. Não admitia, quando falava sobre sua infância, que sofrera muito pelo abandono do pai. Não admitia que gostava de Draco, apesar de tudo.
Mas, aos 13 anos de idade, no terceiro ano na companhia daquele idiota... começava a se sentir... diferente.
No ano passado, ela meio que queria defender Draco das acusações de seus amigos de ele ser o herdeiro de Salazar.
E, no primeiro ano, ela meio que gostava de discutir sobre os ingredientes das poções com ele nas aulas.
Mas, naquela sombria tarde, tinham-se perdido numa longa e irritada discussão. Durante a discussão, tinham começado a andar. Perdidos nas palavras um do outro como um marinheiro sem experiência se perdia no mar, haviam atravessado Hogwarts e entrado na Floresta Proibida.
Apenas se via um pináculo afastado da escola quando notaram.
- Estamos perdidos! - Exclamou o loiro. - Isso é sua culpa, Black!
- Cala a boca, Malfoy!
Ajeitaram seus casacos e, sem perceberem, seus dedos se tocaram. As mãos finas de Draco se cingiram em volta das igualmente finas mãos da garota.
Vento uivou. Carollyn tremeu e apertou a mão do companheiro.
- Está anormalmente frio aqui. - Resmungou Draco.
Os poucos passos que haviam dado pararam de repente. O vento aumentou, o frio também. De repente, uma memória invadiu o cérebro de Carollyn.
« O homem avançava, lentamente e através da chuva, para as portas da igreja.
Era uma pequena igreja, típica de Nova Iorque, rodeada por casas e prédios, no meio de uma praça. Atrás dela, se erguia o orfanato. »
- Não. - A voz saiu seca da garganta de Carollyn. - Não.
- Vamos depressa. - Pânico preenchia o peito de ambos. E, aquilo podia ser uma loucura... mas Draco estava mais preocupado com a garota a seu lado do que com ele próprio.
« O homem não sabia o nome do orfanato. Não sabia se, anos depois, conseguiria achar o caminho até ali para ver a filha. »
O primeiro dementor surgiu, se erguendo, como uma nuvem, sobre os sonserinos.
- Carollyn, a gente tem de ir! Carollyn! - As piores memórias dele invadiam, lentamente, sua mente de modo a ele quase não conseguir correr.
« O homem se sentou nos degraus, com um abrigo por cima de sua cabeça. Tirou um papel do bolso, e uma caneta. 
Escrevinhou rapidamente " Carollyn Black " no papel e o prendeu ao vestido lilás da criança. »
Draco levantou Carollyn pela cintura. Não era propriamente forte, mas conseguiu fazê-la ficar a centímetros suficientes do chão para a levar correndo o mais rápido possível com um Dementor atrás.
- Carollyn, acorde!
« Com a mão estendida, o homem acariciou a cabeça da filha. Cachos castanhos brilhavam nas suas mãos.
A garota era bastante parecida com Hécate, mas os olhos eram azuis, não violeta. »
Musgo deslizava debaixo de seus sapatos enquanto lágrimas começavam a correr do rosto pálido de Carollyn.
- Carollyn, pelo amor de Merlin, acorde!
« O homem ficou muito tempo na chuva, tentando decidir se ia deixar lá a criança.
Amava ela, claro que amava! Mas... não podia. »
Os Dementores ficaram para trás. O aperto desapareceu de seu coração, mas Carollyn ainda se agarrava a seus ombros, agora carpindo.
Se sentou debaixo de uma árvore, metros depois, e Draco afastou o cabelo do rosto da garota.
- Está tudo bem... - Sussurrou.
« - Desculpe deixar você ir. - Sussurrou o homem, de um jeito como o de Draco. - Mas se lembre, Carollyn: Eu te amo. »
- Eu te amo... - Choramingou Carollyn.
Por alegres cinco segundos, Draco achou que era para ele.
- Oh, Carollyn...
- Ele falou que me amava e que não queria me deixar ir! - O loiro percebeu que a filha de Hécate falava do pai.
Ouvira que ela vivera num orfanato, mas falar de sentimentos era estranho.
Para ele, Carollyn Black era uma garota forte que estava acima dos sentimentos que outras pessoas podiam sentir. Vivia de coragem e insolência, insultando quem queria e fazendo o que bem lhe apetecesse.
- Eu nunca vou deixar você ir. - Tranquilizou-a Draco. 
- Não me deixe... não me deixe aqui sozinha. - Choramingou Carollyn. Draco a abraçou mais, tentando se habituar àquela face de garota que ele nunca conhecera.
- Calma. - Deu cafuné e apontou para um sol laranja e amarelo descendo sobre o horizonte. - Vê, o sol apareceu. Ele está descendo. Estamos longe dos Dementores agora.
- Eu nunca pensei que o seu corpo magrelo conseguisse correr tanto... - Sussurrou Carollyn.
Draco preferiu ignorar ela.
- Está tudo bem. Estamos sãos e salvos.
* Anos Depois *
Scorpius percorreu as fotos com os olhos cinza que herdara do pai.
Tudo ali parecia tão alegre, tão familiar. Todos pareciam saber o momento em que seus pais haviam caído no amor. Mas ele não sabia. Nem ele nem Catherine.
Eles e seu grupo de amigos tinham decidido mostrar fotos de seus pais quando se tinham apaixonado.
Ginger Goode falava de como sua mãe correra para dentro de uma casa em chamas, inalando o fumo sem se preocupar com ela própria, porque achava que seu pai ainda lá estava. Mostrava, contente, uma foto de seus pais, sorridentes, com um pouco de fuligem nas bochechas da mãe e uma espécie de olhar de « gostaria que fossemos mais que amigos ».
Os irmãos Potter mostravam a foto de seus pais no início do sexto ano. Tinha sido tirada por Collin Creevey e recuperada após a sua morte.
As gémeas DiAngelo, cada uma segurando a foto de seus pais comemorando depois de um Caça a Bandeira. 
Os três irmãos Hellthorne tinham em mãos uma foto do quarto ano, com Sammy e Neville no trem de mãos dadas. Os mesmos olhares dos Goode, dos Potter e dos DiAngelo: « eu acho que te amo », « se soubesse o quanto eu gosto de você... »
Rose e Hugo ostentavam, orgulhosamente, uma foto do baile de inverno de Harry, Rony e Hermione: os olhares do ruivo e da grifinória não passavam despercebidos.
Jon e Mandy mostravam uma foto de uma Gabi bebé abraçada a uma Nutella. Era um amor puro e traçado na maternidade.
Para onde quer que olhassem, tinham fotos de amor. Amor, amor, amor.
- Tchau, Malfoy. - Falou Rose, no final daquela tarde.
- Morra, Doninha. - Se limitou a dizer Ginger, correndo para o carro dos pais que estavam rindo sobre a reação de Ginger se lhe contassem que ia ter irmãos.
Scorpius não sabia se era para rir ou para chorar se eles falassem aquela notícia.
A casa se esvaziou dos filhos dos Montana, dos DiAngelo, dos Garcia Nutella, dos Weasley ( especialmente os Weasley ) e, no final, Carollyn apareceu da cozinha.
- Finalmente eles foram embora. - Bufou.
- Mamãe - falou Catherine - quando percebeu que amava o papai?
Carollyn sorriu.
- Três palavras, Catherine. - Suspirou. - Sãos e salvos.
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Snif. Juro, eu chorei escrevendo esta one, minha mãe teve de me trazer lencinhos.
Enfim, se ainda não estão vomitando arco-íris com a fofura de Dracol, então acho que estão precisando de Malfoy Babys, minha primeira one que pode não ser a melhor que já fiz ( e eu fiz muitas e planeio fazer mais ) mas é igualmente fofa, e fala sobre o amor da Carol para o Draco.
Malfoy Babys
Draco se arrastava lentamente pelo St.Mungus onde os membros da família Malfoy, os amigos dos futuros pais e alguns meios-irmãos de Carollyn estavam sentados.
A família Malfoy observava os Weasley com desdém, Annabeth e Hermione falavam calmamente sobre livros e namorados lerdos e os filhos de Hécate recitavam feitiços e falavam com bruxos.
Tinha sido uma entrada de rompante no hospital e Draco tinha feito uma coisa muito máscula ( Desmaiado nas primeiras contrações ) e tiveram de o levar para um quarto separado.
Quando acordara, tinha passado meia hora esperando notícias e só conseguia ouvir os gritos de Carollyn chamando ele ( " ONDE ESTÁ AQUELA DONINHA A QUE EU CHAMO MARIDO?! ", " SE AQUELA AMEBA QUISER OUTRO FILHO É BOM QUE COMPRE UM ÚTERO PARA ELE!" e, o seu preferido " SE ESSA COISA SAIR IGUAL O INÚTIL DO PAI EU VOU JOGAR ELA NO LIXO, JUNTAMENTE COM A MASCULINIDADE DO DRACO! " ) 
Duas horas passaram e tudo dava a indicar que o parto estava no fim quando entrou uma mulher no hospital.
Tinha o cabelo escuro caindo em ondas pelos ombros, olhos violeta e a pele mais pálida possível. Usava um manto verde-escuro e tinha um amuleto em volta do pescoço comprido. A seu lado, caminhava um cão infernal de pêlo preto e emaranhado.
O mastim mostrou os dentes a Draco.
Mas que pet tão fofo!
- É neste quarto que está Carollyn Malfoy? - Se limitou a perguntar a mulher.
Os filhos de Hécate se ajoelharam, chamando a mulher de mãe. E Draco soube imediatamente que estava de frente para a sua querida sogra, a deusa da magia e senhora da lua.
- Sim. - Respondeu Rony. - A senhora está vendendo paçoca? 
A deusa estalou os dedos e o ruivo virou um pequeno rato.
- Obrigada. - Disse Hermione. - Essa coisa tem roncado as noites todas. Agora posso jogar ela num cano e dormir.
Hécate ignorou a grifinória e apontou para Draco.
- Me siga, Malfoy.
Draco engoliu em seco.
Hécate apontou para um canto sossegado onde Sammantha Longbottom discutia com Neville, seu marido, que levava o filho dos dois no colo.
- Saiam. - Falou a deusa, levantando os dois com um aceno de mão e os jogando no outro lado da sala, em frente da filha de Atena: Mariana Guimarães, que estava encontrando um bom passatempo em ver seu querido marido, Nico Di Angelo, ser torturado pelas filhas gémeas de ambos.
Aquilo sim, era um lindo casal!
- Sobre o que quer falar, SrªHécate? - Perguntou o sonserino, se lembrando de todas as vezes que pensara que Hécate era uma deusa caduca com um caldeirão sempre junto dela.
Esperava que a deusa da magia não lesse seu pensamento.
- Olhe aqui, Malfoy - a mãe usava o mesmo tom de desdém da filha - eu nunca tive muitos filhos e, entre esses três filhos que eu tive com mortais apenas tive uma garota. 
Draco acenou, ainda com medo.
- E essa filha foi para Hogwarts, para sua casa lá, e conheceu um garotinho que, na carta que me mandou quando chegou, era " chato e oxigenado ".
Carollyn, fofa e carinhosa desde sempre.
Hécate continuou.
- Por não sermos muito próximas, ela tinha o hábito de me mandar uma carta por ano, duas se estivessemos num ano bom.
»No segundo ano, ela me mandou outra carta, dizendo que o garoto estava mais chato ainda, irritando mais a família de seus amigos e ela só queria se ver livre dele.
»Quando Carollyn chegou no terceiro ano, ela foi caminhar com esse mesmo garoto. Estavam andando e discutindo ao mesmo tempo e, sem darem conta, encontraram um grupo de Dementores.
»O garoto, vendo que Carollyn estava se torcendo lembrando de alguma coisa má, levou ela de volta ao castelo, preocupado com ela.
»Essa foi a primeira vez que, numa carta, ela admitiu que o garoto tinha sido útil.
»No quarto ano, ela me mandou uma carta falando do Baile de Inverno e de como uma tal de Pança... Não, não era Pança, era Pansy... Uma tal de Pansy Parkinson queria muito ir no baile com o garoto.
»Carollyn insistira que não queria que o garoto convidasse ela para o Baile, mas eu sabia, como mãe, que ela tinha uma quedinha por ele.
»Ah, no quinto ano era um amor/ódio muito fofo, Afrodite passou semanas organizando todos os pormenores da vossa vida amorosa.
»Mas a carta de Carollyn dizia que o garoto chato tinha se mostrado ainda pior: uma professora que obrigava ela a escrever com uma pena que deixava cicatrizes nas mãos tinha pedido a Draco para ajudar ela a acabar com uma organização de estudantes que, clandestinamente, tentavam fazer combates.
»O garoto e os amigos tinham prendido Carollyn e seus amigos da Grifinória no gabinete da professora e ela lhe dera um tapa.
»Claro, ela e o garoto ficaram bem no ano seguinte... ou mais ou menos.
»Na carta, ela desabafou sobre como o garoto, mesmo sendo chato, feio, oxigenado, um pouco afeminado...
Draco ficou ali enquanto Hécate falava todas as coisas que Carollyn lhe chamara naquele ano de casamento.
Ao fim de 10 minutos, a deusa continuou:
-... irritante, idiota, muito semelhante a uma doninha... mas ela amava o garoto, mesmo sem ele perceber.
»E daí o idiota se juntou aos inimigos dela, tentou matar seus amigos, mas, mesmo achando que ele era... quer que eu repita os insultos?
- Não! - Exclamou o loiro. - Não, por favor!
- Como queira. - Hécate deu de ombros. - Mas, mesmo ele sendo aquela coisa toda e depois de tudo, ela ainda amava ele.
»E então, eles se casaram. E agora, minha filha, a única filha que tive em várias décadas, está numa sala gritando com médicos e amaldiçoando Draco Malfoy, o garoto oxigenado.
- Eu sei. - Com isso, Draco apontou com a cabeça para a porta do quarto. - Eu estou ouvindo.
- O que eu quero dizer. - Falou Hécate. - É que Carollyn te ama. Ela pode gritar, te irritar... ocasionalmente baba na foto do Loki sem camisa que ela esconde, mas... bem, ela te ama.
- Oh, obrigado, SrªHé...
- POR ISSO É MELHOR FAZER ELA E MEUS FILHOS FELIZES OU EU VOU ARREBENTAR A SUA CARA! - E a deusa desapareceu numa nuvem de fumo.
Caroline Goode, uma das amigas de Carollyn do Acampamento e de Hogwarts, cutucou o ombro de Draco.
- Ei, Doninha. - Falou ela, o Lou Ellen está falando.
A ruiva se afastou com seu marido, Sam Goode, enquanto ele insistia que não conhecia ninguém e preferia estar dormindo.
" - Cala a boca, Sam. " Ouviu ele, antes de voltar a ver que os outros, que estavam em volta de Lou.
- É verdade! - Exclamou o moreno, entusiasmado. - Nasceram os novos legados de Hécate!
Gabriela Garcia, a filha de Atena, começou a festejar com seu marido, Nutella ( sim, o marido dela era uma Nutella ). Allison Montana, filha de Hades, pisou o pé de seu marido, Al, para ele acordar. Sammy ainda discutia com Neville. Mari começara a chamar Nico de Emo ( Oh, novidade! ). Caroline parara de gritar com Sam para rir dele por ter tropeçado.
- Entre lá, papai sortudo. - Falou Caitlyn Valdez, empurrando ele. De todos, era a mais feliz. 
« Lufanos » pensou o sonserino.
Carollyn segurava duas pequenas criaturas enrugadas, enroladas em cobertores. Penugem loira aparecia na cabeça dos gémeos.
- Gémeos. - Disse Carollyn. - Eu tenho cara de Mari para ter duas pestes ao mesmo tempo? Não, não tenho. E são feios como o pai.
Draco pegou as crianças e beijou Carollyn na testa.
- Sua mãe esteve aqui.
Carollyn olhou para ele.
- Não preciso de minha mãe neste momento, preciso urgentemente de minha Nutella e de um livro. Vá, escravo.
Draco pousou os filhos e revirou os olhos, saindo para deixar as saltitantes semideusas bruxas entrarem no quarto e chamarem ele de doninha.
....
* 16 anos depois *
Era Natal na Mansão Malfoy.
Scorpius e Catherine desceram as escadas correndo, vestindo roupa verde-escura e Draco se lembrou do manto de Hécate.
- ONDE ESTÃO ELES, ONDE ESTÃO ELES, ONDE ESTÃO ELES?! - Gritaram os dois, pulando. 
Pelos vistos, a idade não os fizera crescer.
Carollyn desceu as escadas e empurrou Draco, começando a pular com os filhos.
É, a idade não fazia muita gente crescer.
Alice, Frank e Ashley cumprimentaram os padrinhos quando entraram. Sammy e Neville ficaram mais um pouco falando com os Malfoy antes de entrarem.
As gémeas Di Angelo, Dalila e Katelyn, meses mais velhas que os gémeos dos Malfoy, entraram correndo em frente dos pais.
- O Emo está com fome. - Resmungou Mari quando Nico entrou correndo na cozinha. - Eu sabia que devia ter casado com um cara de Hogwarts. Eu sabia.
Amanda e Jon, filhos da Nutella e de Gabi, entraram com lindas camisetas com nutellas. A família Garcia Nutella gostava de usar nutellas na roupa.
Daniella e Tyler Montana, os filhos de Ally e Al, entraram com a silenciosidade de legados de Hades, cumprimentaram as pessoas e foram para a sala.
Os três Potter, gritando e se provocando.
Roxanne e Fred Weasley II...
Victoire, Louis e Dominique Weasley...
Scorpius abandonou a família quando chegou Rose Weasley, acompanhada da sua amiga Ginger Goode.
Apenas os grandes óculos de Ginger a distinguiam da amiga. Eram ambas ruivas e magrelas, com expressões inteligentes e livros debaixo dos braços.
Ginger era meio loriena. Não precisava de óculos, tinha herdado a visão de águia da mãe. Mas, como todo Goode é estranho, usava os óculos por simples diversão.
Iupi.
Mais Weasleys e famílias mágicas passavam, com vários semideuses e legados correndo por aí.
Os Malfoys sorriram ao ver Catherine correr para James Potter e se beijaram.
16 anos depois, ainda se amavam. E seus filhos continuavam pestes.
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E agora... Senhoras e senhores... Meninos e meninas... Recalcados e brilhosos... DIGNO DE SHAKESPEARE!
( Atenção: A obra de Shakespeare foi adaptada para o casal Dracol. Os erros podem ser vários, apesar de eu ter lido Romeu e Julieta várias vezes. )
Digno de Shakespeare
A igreja estava vazia, tirando o frei e a ama de Carollyn, mas Draco sentia que todos os olhos dos Malfoy os fitavam, descrentes, se perguntando porque teria ele se apaixonado por uma Black.
Não eram suas famílias inimigas?! Não devia ele caçoar da garota, cuspir quando ela passava e trocar insultos e más palavras com aquela que devia ser sua inimiga?!
Durante anos, Draco pensara isso.
Carollyn era uma Black, prometida a Loki havia pouco tempo e, talvez, por ele nunca mais ter oportunidade de deixar sentimentos românticos florescerem, ele tinha se apaixonado perdidamente por ela num baile no castelo dos Black.
Eram sentimentos de amor e paixão que podiam ultrapassar um coração humano, mas não ultrapassavam, porque os corações figurativos de romances são infinitos e cobertos de juras de amor eterno. Porque, sempre que ele se dava conta da presença dela, essa amor aumentava de modo a ele ficar perdido, sem saber que mais fazer.
Draco era a pessoa menos propensa a se apaixonar que já existira em Verona.
E fora naquele baile, vendo ela avançar para ele, que aquela carapaça em volta dos sentimentos se quebrara e deixara entrar o amor da jovem, que, só depois de estarem ambos apaixonados, ele descobriu ser Carollyn Black, a filha do inimigo de seu pai e da mulher de quem sua mãe falava vis palavras.
Não sabia em que estado ficara seu coração: partido, ou encorajado?
Só sabia que, mesmo depois de tantas tentativas de se voltar a apaixonar por Maçã, uma amiga da família Black, não conseguira com aquela presença em Verona, tão perto dele.
E, sem saber como, agora estava na igreja de Verona de frente para ela: os cabelos cacheados brilhando com as velas que o frei tinha acendido, os olhos azuis com aquela luz de insolência e ambição que ele tanto amava e que o seduzia.
Levantando uma das suas pálidas e finas mãos, Draco afastou um cacho do rosto da amada.
Era real.
As palavras do frei eram reais, as mãos igualmente pálidas que o tocavam eram reais, os lábios sorrindo para ele eram reais.
Mas, como em todos os momentos felizes parecem incorpóreos, só quando os lábios de ambos se tocaram num doce beijo tudo se tornou, ao mesmo tempo, real e imaginário. Podia jurar que os anjos pintados acima de suas cabeças abriam sorrisos ao vê-los, mas tinha a certeza que estavam imóveis. Sentiu que estavam a tocar uma música de festa, mas ninguém tinha instrumentos, apenas o órgão da igreja, encostado ao fundo.
Felicidade, amor, enchendo suas veias.
Deu um passo para trás e...
- DRACO GODOFREDO TIRIRICA ZEUSA FABULOSA RECALQUES MALFOY! - Gritou Carollyn, descendo as escadas com Scorpius e Catherine. - ESQUECEU QUE DIA É HOJE?!
Draco deu um pulo no sofá, olhando em volta.
Não era uma igreja de Verona na Idade Média, mas sim a Mansão Malfoy de manhã, com o sol jorrando pelas janelas e uma televisão, que Carollyn insistira para ele comprar e aprender a usar equipamentos trouxas, ligada num canal de documentários históricos.
- O quê? - Perguntou, meio grogue.
- HOJE É 1 DE SETEMBRO! - Alisando os cabelos de Scorpius, ajeitando o casaco de Catherine e dando um tapa em Draco, Carollyn arrastou eles para a rua. - Você adormeceu vendo um documentário sobre obras shakesperianas.
Então era isso. Mas Draco se sentiu desapontado.
No fundo de si, desejava aquele beijo sobre aquela bela igreja que, mesmo não sendo nada de especial, parecera ganhar algo de belo e romântico, o lugar a onde seu coração pertencia: no belo cenário da Idade Média, com árvores a plantar montes, hera a cobrir paredes e flores a florescer pelos jardins, com Carollyn segurando a sua mão enquanto um frei casava ambos.
Aparataram junto dos Longbottom, e Sammy trocou algumas palavras com eles antes de seguir o marido e os três filhos para a estação.
Scorpius e Catherine se juntaram a Ginger, Rose, Hugo, Alvo, James, Ally, Lily, Roxanne, Victoire, Fred II, Dalila, Katelyn, Alice, Frank, Ashley, Mandy, Jon e ao resto da cambada, enquanto os pais observavam os filhos indo pegar o trem de Hogwarts.
Draco estava demasiado mergulhado nas réstias do sonho para saber o que estava acontecendo. Apenas se lembrou de acenar para os filhos enquanto o trem se afastava e de Carollyn dar um beijo na sua bochecha.
- Foi mal o grito hoje de manhã. - Sorriu, dando sua mão com ele.
E, subitamente, toda a pena de ter saído daquele sonho abandonou Draco, ficando no lugar onde estivera vendo os filhos se afastar para Hogwarts. Agora, viu que preferia aquela Carollyn, violenta e irritante, à versão de uma Carollyn que não confrontava as pessoas com sua vontade de se casar com um inimigo de seus pais.
Os sonhos não são sempre melhores que a realidade. Pensou, sorridente.